'Prévia do PIB' do Banco Central indica expansão de 0,2% em abril

  • 16/06/2025
Governo e mercado financeiro, no entanto, esperam desaceleração da economia neste ano por conta dos juros altos pra conter inflação; analistas dos bancos preveem alta do PIB de 2,2% em 2025. O Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira (16), mostrou expansão de 0,2% em abril na comparação com o mês anterior. O cálculo é feito após ajuste sazonal — ou seja, uma forma de comparar períodos diferentes. O IBC-Br é considerado um tipo de "prévia" mensal do Produto Interno Bruto (PIB) — soma de todos os bens e serviços produzidos no país, que mede a evolução da economia. Analistas veem desaceleração em 2025 O ritmo de crescimento da economia brasileira surpreendeu os economistas ao registrar uma expansão de 3,4% em 2024, bem acima das expectativas iniciais. Para este ano, entretanto, o cenário projetado pelos analistas é de desaceleração do ritmo de crescimento da economia, sobretudo por conta do processo de alta dos juros (para conter a inflação) que vem sendo implementado pelo Banco Central nos últimos meses. Para 2025, a projeção do mercado financeiro é de uma expansão de 2,2%, bem abaixo do crescimento registrado no ano passado. O Banco Central, por sua vez, tem explicado que conta justamente com uma desaceleração da economia em 2025 para conter pressões inflacionárias. A instituição tem indicado que, enquanto não houver sinais mais claros de contenção da atividade, deve adotar uma política mais dura de juros. Em maio, o BC informou que o juro alto já está freando a economia e estimou que o impacto nos empregos deve se aprofundar. A maior parte dos economistas do mercado financeiro acredita que o Copom deve interromper o ciclo de alta dos juros nesta semana. PIB x IBC-Br Os resultados do IBC-Br são considerados uma "prévia do PIB". Porém, nem sempre mostraram proximidade com os dados oficiais do Produto Interno Bruto. O cálculo dos dois é um pouco diferente – o indicador do BC incorpora estimativas para a agropecuária, a indústria e o setor de serviços, além dos impostos, mas não considera o lado da demanda (incorporado no cálculo do PIB do IBGE). O IBC-Br é uma das ferramentas usadas pelo BC para definir a taxa básica de juros do país. Com o menor crescimento da economia, por exemplo, teoricamente haveria menos pressão inflacionária. Atualmente, a Selic está em 14,75% ao ano. O BC já subiu os juros em seis oportunidades seguidas. O objetivo é trazer as estimativas de inflação para a meta de 3%, podendo atingir, no máximo, 4,5%.

FONTE: https://g1.globo.com/economia/noticia/2025/06/16/previa-do-pib-do-banco-central-indica-expansao-de-02percent-em-abril.ghtml


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